INVESTIDORES INTERNACIONAIS MANTÊM O MERCADO DA FLÓRIDA SEMPRE AQUECIDO

A cada novo relatório divulgado, fica mais evidente que o mercado imobiliário da Flórida vem se reinventando para atrair investidores internacionais em busca de segurança financeira, qualidade de vida e valorização consistente. Em 2024, os brasileiros despontaram como a segunda maior força de compra residencial no estado, com aportes que somaram US$ 695 milhões e um ticket médio recorde de US$ 688 mil. Esses números não são apenas estatísticas: representam famílias que decidiram proteger parte de seu patrimônio em dólar, executivos interessados em diversificar riscos e nômades digitais em busca de um lifestyle tropical sem abrir mão de conveniência.

O perfil desse investidor brasileiro é variado. Há quem veja no câmbio uma oportunidade de hedge, transferindo parte do capital para imóveis que geram renda passiva em moeda forte; outros buscam maior liquidez global, sabendo que ativos na Flórida mantêm alta demanda de aluguel, seja de executivos de curto ou longo prazo; e há ainda famílias que enxergam na região a combinação perfeita entre educação de padrão internacional, infraestrutura de saúde de ponta e lazer a céu aberto o ano inteiro. Além disso, aposentados visionários encontram na costa atlântica americana a tranquilidade e o serviço indispensável para a melhor fase da vida.

Se você se identifica com alguma dessas motivações, vale saber que três bairros concentram hoje o maior interesse do público estrangeiro: Edgewater, Coconut Grove e North Miami Beach. Em Edgewater, a mudança de cenário foi drástica: o bairro, que antes era um conjunto de armazéns e residências baixas, deu lugar a mais de 30 torres à beira-baía, com projetos de “up-zoning” que permitiram construir edifícios de 50 a 60 andares. A orla ganhou o Baywalk, calçadão de 3 km em implantação, e em 2027 a Signature Bridge e I-395 vão conectar ainda mais rapidamente os moradores ao coração de Downtown. É neste contexto que empreendimentos como o One Paraiso, com suas varandas envolventes, marina privativa e spa de alto padrão, atraem aqueles que desejam estar a minutos do Design District e do Brickell, mas ainda desfrutar da brisa marítima pela manhã.

Já em Coconut Grove, a atmosfera é outra: aqui, o estilo de vida boêmio convive com escolas magnet, parques centenários e marinas históricas. A valorização média ultrapassa 12 % ao ano, impulsionada pela escassez de estoque e pela demanda de quem prioriza ruas arborizadas, cafés independentes e eventos culturais frequentes. Em 2025, o Grove também será ponto de atenção para quem busca mobilidade: a integração do Metrorail com o circulator Grove Trolley e o avanço do The Underline prometem tornar ainda mais fácil explorar cada canto desse bairro que mistura o charme de vila europeia com a energia cosmopolita de Miami.

North Miami Beach, por sua vez, reúne lotes premium com preços mais competitivos do que Miami Beach e oferece um clima permanente de resort. A expansão da US-1, com faixas de BRT, ciclovias e paisagismo moderno, e o novo campus da Florida International University transformam o bairro em um polo educacional e cultural. Quem escolhe North Miami Beach aprecia acordar ao som das ondas, fazer compras no Aventura Mall, a cinco minutos de distância, e retornar ao condomínio sem precisar enfrentar tráfego intenso. É também a opção de quem pretende investir em locações de temporada: com regras de short-term rental menos restritivas que em outras cidades, o potencial de retorno é alto, sobretudo em unidades lock-off que podem ser fracionadas em mini-studios.

Para financiar esses imóveis, as modalidades “foreign national mortgage” são cada vez mais acessíveis. É preciso, em geral, 25 % a 30 % de entrada, acrescidos de 5 % a 8 % de closing costs, mas bancos renomados oferecem taxas fixas entre 6,5 % e 7,2 % ao ano, para prazos de até 30 anos. O processo pode ser 100 % remoto, com assinatura digital e vistoria por vídeo, e dispensa Social Security Number, baseando-se em carta do contador e extratos bancários brasileiros. Apesar da burocracia inicial e dos custos de compliance fiscal, essa linha de crédito permite reduzir a exposição cambial sem abrir mão do patrimônio em dólar.

Quem adiciona imóveis da Flórida ao portfólio ganha não apenas diversificação, mas também ativos tangíveis com alto potencial de renda passiva. A proximidade a hubs financeiros da América Latina e as constantes melhorias na infraestrutura, como a extensão do Brightline até Orlando e a chegada de novos terminais de cruzeiros, reforçam a resiliência desse mercado. Mas é preciso ficar atento a custos ocultos, como HOA, seguro contra furacões, manutenção de piscina e despesas de administração de locação, que impactam diretamente o fluxo de caixa líquido.

Em 2025, o radar deve ficar ligado a projetos no mesmo conceito, residências com curadoria hoteleira, foco em bem-estar e integração urbana, como o Flow House, o Faena Residences Miami River, às margens do Miami River, e o Viceroy em Fort Lauderdale. Eles traduzem a tendência de produtos que combinam serviços de hospitalidade, conveniências de uso diário, espaços de coworking e experiências à beira-água, reforçando a atratividade da Flórida para quem busca liquidez, renda em dólar e possibilidade de uso próprio ao longo do ano.

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